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O que é Reiki e não é Reiki

O que é Reiki e não é Reiki

 

Reiki é energia e o seu sentir é feito interiormente. Muitas são as explicações, muitas são as aplicações. Com tal simplicidade, eficácia e integração em muitas outras terapias, medicinas e crenças, surgem fronteiras cinzentas sobre o que Reiki é e o que Reiki não é.

 

Com este artigo pretendemos resumir, na forma comparativa, o que é Reiki e o que não é Reiki. Mostraremos a perspetiva enquanto Terapia Complementar, o caminho enquanto filosofia de vida e uma abordagem à sua história.

 

Reiki é

 

Terapia – Uma terapia complementar e integrativa.

Reiki não é

 

Não é uma Medicina, não faz diagnóstico equiparado à medicina convencional ou tradicional. Não é exclusivo, integra-se com qualquer terapia ou Medicina.

Filosofia de Vida – Uma filosofia de vida, além da prática terapêutica. Tem cinco princípios orientadores. Não é uma religião, não é uma seita, não é uma linha espiritual (a espiritualidade é própria do indivíduo que nela tem crenças)
O Toque – Uma terapia de toque em contacto leve ou ligeiramente afastado do corpo, com posições pré-determinadas. Estas posições seguem um código deontológico de respeito ao paciente. O Mestre Hayashi introduziu algumas técnicas que envolvem toque mas que são pouco praticadas em Portugal. Uma delas é o KETSUEKI KOKAN, a técnica da circulação sanguínea. Não é uma massagem, não envolve manipulação do corpo. O recetor ou paciente pode (e deve) estar vestido. A sessão pode ser realizada em posição deitada ou sentada.
Prática Holística – Tem uma visão holística da pessoa – atua sobre o corpo físico, mental, emocional e energético, proporcionando paz e profundo relaxamento. Não apresenta uma perspetiva única e restritiva na terapêutica, é abrangente e visa o bem-estar da pessoa.
Energia – O seu princípio é a Energia Vital, que nos rodeia e preenche. Este é um conceito tipicamente oriental. O corpo tem uma energia vital chamada Ki, tudo no universo é alimentado por energia. Não é uma prática espiritualista. A espiritualidade é própria do indivíduo. O seu auto-conhecimento, a sensação de ser mais que pensamento ou emoção, o transcender o corpo, levam a pessoa a encontrar a espiritualidade. Pela simplicidade do Reiki, este alia-se a muitas práticas que, quando não estão devidamente contextualizadas e explicadas, apenas trazem confusão sobre a prática do Reiki.
Ética – Uma prática com códigos deontológicos. O Código de Ética e a Norma da Prática da Terapia Complementar Reiki fornecem uma série de linhas de orientação, direitos e deveres. Os cliente não devem tirar a roupa, não devem ser esfregados com óleos ou qualquer outro tipo de materiais. O Reiki também não faz uso de instrumentos acessórios.
Método – Um método com técnicas próprias, ensinadas ao longo de níveis específicos de ensino. O Mestre Usui ensinava 21 técnicas. Não é uma mistura de práticas para que seja realizado com sucesso;
Ensino – Técnicas ensinadas ao longo de 3 níveis. Alguns sistemas, principalmente o tradicional japonês, dividem em 4. A divisão em 4 níveis permite discernir os saberes e levar a um desenvolvimento mais aprofundado ao longo do tempo. Não é um ensino simplista e breve. Apesar do Reiki ser simples as suas aplicações são extensas, assim como as técnicas necessitam de tempo para que possam ser devidamente praticadas.
História – Uma prática desenvolvida pelo Mestre Mikao Usui, no Japão, em 1922. Não é milenar. Podemos encontrar práticas como o Kaji, no Japão, relatado no ano 900, ou outras práticas que envolvem a colocação de mãos e o uso de energia por todo o continente asiático, no entanto, Reiki, como método e com as técnicas existentes, foi desenvolvido por Mikao Usui em 1922.Caso se queira fazer referência a uma prática de tratamento energético pelas mãos sim, pode dizer-se que tem referências centenárias mas não dizendo diretamente que é Reiki.